A CVC Corp anunciou os resultados operacionais e financeiros referentes ao segundo trimestre de 2023, com destaque para as Reservas Confirmadas, que alcançaram R$ 3,82 bilhões (alta de 2% em relação ao 2T22), para as Reservas Consumidas, que chegaram a R$ 3,6 bilhões (+2%) e para Receita Líquida, que chegou a R$ 269 milhões, variando 0,1% em relação aos R$ 269,7 milhões registrados no segundo trimestre de 2022.
Já no primeiro semestre, as Reservas Confirmadas alcançaram R$ 7,86 bilhões (alta de 20% em relação ao 1S22), para as Reservas Consumidas, que chegaram a R$ 7,59 bilhões (+16,1%) e para Receita Líquida, que chegou a R$ 564,8 milhões, alta de 0,4% em relação aos R$ 562,6 milhões registrados no primeiro semestre de 2023. O crescimento de 20% nas reservas refletem a retomada de vendas nas Unidades na CVC Corp.
Após apresentarem um aumento substancial no primeiro trimestre de 2023, as reservas confirmadas da CVC Corp voltaram a crescer. A expansão se deu principalmente em razão de maior oferta de produtos exclusivos, manutenção da procura por produtos marítimos e por condições especiais negociadas com fornecedores. Os destinos internacionais foram novamente o grande destaque, representando 59% das reservas confirmadas no segundo trimestre.
No caso dos destinos internacionais, destaque para a busca pelos produtos “Circuitos Europeus” (crescimento de 33% vs 2T22), Portugal e Orlando os mais vendidos. No semestre, as reservas totalizaram R$ 7,9 bilhões, valor 20% superior aos primeiros seis meses de 2022. No campo operacional, a companhia avançou em seu programa de eficiência, que foca na racionalização de estruturas e processos, com consequente redução de 13% nas Despesas Gerais e Administrativas.
A CVC destacou ainda a conclusão de Oferta Pública de Ações no valor aproximado de R$ 550 milhões (além de 83,3 milhões de bônus de subscrição), para fortalecimento do capital de giro e operações. Adicionalmente, o caixa, ao final de junho, somava R$ 646,1 milhões, em razão do pagamento de juros e amortização de principal no montante de R$ 124,4 milhões em abril, em linha com renegociação das debêntures. Com essa amortização, o saldo em debêntures somava R$ 790,9 milhões em 31 de junho, inferior aos R$ 925,9 milhões observados em 31 de março.
Já o prejuízo líquido foi de R$ 167 milhões no 2T23, ante aos R$ 94,8 milhões apurados no 2T22. A variação entre trimestres se deve majoritariamente a provisão de juros de renegociação das debêntures e juros de antecipação de recebíveis. No 1S23, o Prejuízo Líquido registrado foi de R$ 294,9 milhões, ante aos R$ 261,6 milhões apurados no 1S22.
RECEITA – A Receita Líquida da CVC Corp somou R$ 269,4 milhões no 2T23, praticamente estável ante o mesmo trimestre do ano anterior e similar ao comportamento das reservas consumidas. Na operação Brasil, a redução de 5,1% deve-se a: redução nas reservas consumidas, principalmente, no segmento B2B, conforme comentado acima, embarque de produtos vendidos durante a Black Friday, e mix entre unidades de negócios e produtos, como a crescente participação dos produtos marítimos.
As Reservas Confirmadas apresentaram aumento de 2% por conta continua procura por destinos internacionais (aumento de 59% frente ao 2T22), dado que no 2T22 já havia sido um período de grande procura por viagens, por conta da ausência de restrições sanitárias mais severas impostas pela Covid-19 e variante Ômicron até o 1T22 e a retomada de viagens corporativas.
B2C – As reservas no B2C cresceram 2,5%, com maior oferta de produtos exclusivos, manutenção da elevada procura por produtos marítimos e por condições especiais de preço. Estes levaram a superação das Reservas observadas no 2T22, o qual concentrou grande parte dos esforços comerciais e de marketing da companhia naquele ano por ocasião do aniversário de 50 anos da CVC.
B2B – No B2B, as Reservas recuaram 9,4%, essencialmente menor estímulo na venda do produto aéreo, por disciplina financeira decorrente de restrições de capital. Adicionalmente, a retração das reservas, nesse trimestre, foi influenciada pelo forte desempenho de viagens corporativas e volta de eventos no 2T22, dado menores restrições a viagens impostas pela Covid-19 em trimestres anteriores. Na Argentina, houve o período de Hot Sale, que ocorreu no mês de maio e contribuiu para o aumento das reservas.
O trimestre também foi marcado por alterações relevantes no corpo executivo da CVC Corp, capitaneadas pela chegada de Fabio Godinho, novo CEO, em sua terceira passagem pela companhia, e de Carlos Wollenweber, novo CFO e Diretor de Relações com Investidores. Ao lado de outros executivo, desde junho eles vêm centrando esforços na retomada dos negócios com rentabilidade, porém com maior foco em disciplinana alocação de recursos, eficiência operacional, racionalização das despesas fixas e financeiras e aumento gradual do take rate, alé m de abertura de lojas de forma mais acelerada ao longo dos pró ximos trimestres.
“A reunião de executivos experientes com o conhecimento detido pelos fundadores – agora também investidores – aporta know how de décadas e forma a ‘nova velha CVC’, que combina espírito de luta, foco no produto, no cliente e na força de venda. Os próximos resultados serão calcados por nossa essência histórica de democratizar o sonho de viajar, com uma prateleira repleta de produtos acessíveis, completa assistência ao viajante, fort distribuição via lojas franqueadas e agências de viagens parceiras localizadas em todo o território nacional, e uma gestão austera de seu caixa operacional e de despesas”, avalia Godinho
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